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terça-feira, 3 de julho de 2012

Dança do Ventre




Em cada região, a Dança do Ventre recebeu um nome: no Egito é chamada de Raks El Sharq ou Raks Sharqy, que significa “Dança do Oriente” ou “Dança do Leste”; na Grécia é chamada de Chiftitelli; na Turquia de Rakkase; na França de Dance du Ventre e no mundo ocidental é mais conhecida como Belly Dance ou Dança do Ventre.
Essa denominação deve-se aos movimentos, que são predominantes no ventre e quadril feminino. A dança do ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música árabe, une seus movimentos, sua expressão e sua sedução, transformando-os, no palco, em sentimentos, que compartilha com seu público.

Um pouco de história:

A origem da Dança do Ventre remonta tempos muito antigos, sobre os quais existe muito pouca ou nenhuma documentação. Muitas histórias foram criadas na tentativa de ilustrar o seu surgimento.
Uma das explicações mostra que a Dança do Ventre teria suas origens nos rituais religiosos do Antigo Egito, onde a dança era praticada como forma de homenagear as divindades femininas associadas à fertilidade. Mas hoje não existe qualquer ligação da dança com a religião e a bailarina é considerada uma artista. A Dança do Ventre teria sido mais tarde incorporada às festas palacianas, e por fim conquistado também as classes mais inferiores.
Outra versão atribui o seu surgimento aos rituais Sumérios, a mais antiga civilização reconhecida historicamente. Também há indícios históricos da existência de uma dança com características semelhantes à Dança do Ventre em países como Grécia, Turquia, Marrocos e norte da África.
A dança expandiu-se pelo mundo inteiro com a ajuda dos viajantes, mercadores e povos nômades (como os ciganos e beduínos), juntamente com outras características da cultura Árabe, tais como a culinária, a literatura e a tapeçaria.

Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. Atualmente, ela ainda se encontra em um contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como da Dança Contemporânea e do Flamenco.
A Dança do Ventre chegou definitivamente ao ocidente no século XIX, e é considerada uma das danças mais antigas da história da civilização.

Foto: presentinho!!!

A Dança

Seu poder hipnótico é devido à mágica combinação de elementos religiosos e profunda sensualidade. Seus movimentos não são numerosos, mas permitem uma grande diversidade de variações. Apesar da variedade de estilos, uma característica permanece: os movimentos de quadril, alternadamente ondulatórios e vigorosos. Sua mensagem alegre e positiva vêm conquistando gerações, que buscam preservar e difundir as suas características: sensualidade, leveza, beleza, alegria, vitalidade e expressão.
Num show, além da Dança do Ventre tradicional, acompanhada ou não de véus e Snujs (pequenos címbalos metálicos que são tocados com os dedos), é comum serem apresentados números com elementos, como a Espada, o Punhal, o Candelabro (Raks El Shamadan), a Bengala (Raks El Assaya), o Jarro, o Lenço, as Flores e o Pandeiro.
As danças com a espada, o punhal e com o candelabro são inovações introduzidas recentemente. Tradicionalmente existem apenas as danças folclóricas da bengala, do jarro e do lenço. Algumas destas danças com elementos, tal como a dança da bengala, podem ser acompanhadas pelos homens, com movimentos masculinos.

A técnica

A Dança do Ventre designa-se unicamente ao corpo feminino, enfatizando os músculos abdominais e os movimentos de quadris e tórax. Ela é praticada com os pés descalços firmados no solo, e caracteriza-se pelos movimentos suaves, fluidos, complexos e sensuais do tronco, alternados com movimentos de batida e tremido.
Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:

§ Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;

§ Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;

§ Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.


Benefícios

Para seu corpo:
- Corrige a postura, conferindo elegância e alongamento.
- Modela ombros e braços, dando contornos mais definidos.
- Ao corrigir a postura, eleva os seios, favorecendo seu formato.
- Fortalece e enrijece o ventre, diminuindo a barriga.
- Afina a cintura.
- Arredonda e endurece quadril e glúteos.
- Tonifica e desenvolve os músculos da perna, principalmente coxas e panturrilhas.
- Alonga toda musculatura, deixando a figura mais delgada.
- Se a aula mantiver um bom ritmo, pode queimar até 300 calorias por hora, o que auxilia na perda ou manutenção do peso.

Para sua alma:
- É uma ótima terapia, relaxando e trazendo bem estar emocional.
- Desenvolve a auto-estima e a confiança em si.
- Traz desenvoltura e desinibição.
- Confere vaidade e graciosidade às praticantes.

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